segunda-feira, 21 de junho de 2010

Centro de convivência do Idoso

Baile da Melhor Idade 2010

(16/06/2010 - 11:27)







Valorização do idoso e resgate da auto-estima são as bandeiras dos projetos de convivência para o idoso como o Centro de Convivência do Idoso CCI - COSE e o Projeto Santa Izabel que funciona ao lado da Paróquia São Sebastião. A realização do Baile da Melhor Idade é uma das formas que os projetos encontram para auxiliar os idosos, principalmente as mulheres, na busca por um motivo maior para continuar vivendo, “o compromisso que nós temos é com o resgate da auto-estima de nossos idosos. A realização deste baile permite a integração entre o idoso, seus familiares e a sociedade em geral, as participantes sentem-se mais vivas”, explica Maria Antônia, uma das coordenadoras.



Os projetos voltados para área social têm como meta erradicar a exclusão social, resgatar auto-estima dos envolvidos em situação de risco; à margem da sociedade, bem como os que integram a terceira idade. O governo, tanto na área federal, quanto no âmbito regional tem trabalhado para que a sociedade acolha estas pessoas de forma que elas possam participar ativamente do convívio social, no entanto, é necessário que as famílias também façam a sua parte para que estas pessoas, em situação de risco, possam continuar vivendo.



Nos casos dos idosos, este tipo de evento, é crucial para que as mulheres, mães e avós, continuem a auxiliar na educação dos filhos e netos contribuindo para a organização da sociedade, “a valorização da mulher é muito importante para a educação mais necessária na sociedade que é a educação que começa no lar O governo e a administração, sempre que necessário, darão apoio e suporte para auxiliar esses grupos, pois sempre que precisamos deles, são os primeiros a participarem dos nossos eventos e isso é muito gratificante”, destacou Professor Nilson, administrador de Brazlândia.



A deputada distrital e ex-secretária de Ação Social Eliana Pedrosa esteve presente e disse que a valorização do idoso deve ser levada em todas as instâncias da sociedade, “o trabalho de conscientização e de respeito ao idoso reflete nos eventos como este, o Baile da Melhor Idade de Brazlândia sempre foi um exemplo para outros locais do Distrito Federal”, disse Eliana que entregou a faixa e a coroa de Rainha à Olga Ribeiro, Rainha da Melhor Idade de 2010.



As escolhidas da noite da melhor idade foram:



- Rainha: Olga Ribeiro Martins, 61 anos – 3 filhos e 4 netos (CCI);



- 1ª Princesa: Ivanilda Maria Silva, 70 anos – 3 filhos e 7 netos (Santa Izabel);



- 2ª Princesa: Maria Nilce Fernandes de Souza, 61 anos – 5 filhos, 5 netos e 7 bisnetos; (CCI)



- Miss Simpatia: Leni Alves de Santana, 67 anos – 9 filhos, 21 netos e 7 bisnetos (CCI).










ASCOM Texto: VIVIANE MARTINS e Fotos: Iderlon Calasancio

Marcha para Jesus 2010

A força dos evangélicos em Brazlândia

(16/06/2010 - 16:25)







A fé é a maior demonstração do cristão em revelar toda a confiança em seu líder maior que é Jesus. Assim, mais uma edição do evento Marcha Brazlândia para Jesus, demonstrou que a força evangélica tem crescido e concretizado pilares antes não imaginados em Brazlândia, que é tida como uma das mais tradicionais e católicas cidades do Distrito Federal. Cerca de 8 mil pessoas participaram do evento que contou com uma estrutura de palco e iluminação, montados na Praça da Bíblia, para confraternização e louvor no final da caminhada.



Diversos pastores e fiéis das mais diversas Igrejas Evangélicas de Brazlândia e DF, participaram do evento que percorreu as ruas da cidade com um grito de fé e amor por Jesus Cristo, “é o segundo ano que participo, pois antes não era evangélica e hoje acredito que o ‘senhor’ mudou minha vida. Eu vivia no mundo fazendo coisas ruins e hoje sou bom para minha esposa e filhos, esse evento é uma demonstração de que Brazlândia está mudando seus conceitos”, disse Clayton Alves de Oliveira, 26 anos e morador da quadra 36 da Vila São José.



O administrador de Brazlândia Professor Nilson disse que o evento é especial para os evangélicos, já que há poucos durante o ano específico para este público, “é interessante e bonito a união das pessoas e independente do segmento religioso, o importante é respeitar a crença de cada um”, acredita. Essa foi a 9ª Edição da Marcha Brazlândia para Jesus.























ASCOM Texto: VIVIANE MARTINS e Fotos: Iderlon Calasancio

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Reportagem

A seguir trago uma reportagem que vi hoje na TV Globo que mostra um estudo feito sobre os jovens e suas relações com as gangues.



Estudo aponta falhas nos projetos para a juventude no DF


Gangues com centenas de adolescentes. A Secretaria de Direitos Humanos e a Cufa apresentam hoje, dia 14, um estudo sobre violência juvenil no DF. Foram ouvidos 73 integrantes de gangues.

Cada rabisco pelas ruas é uma assinatura de gangue. O estudo feito pela Secretaria Especial de Direito Humanos, da Presidência da República, em parceria com a Central Única de Favelas, a Cufa, mapeou 60 delas. Algumas chegam a ter mais de 400 participantes. No total, foram ouvidos 73 integrantes desses grupos. Mas, o que esses muros pichados têm a dizer?



“Estar em gangue é uma forma de participação na sociedade. Claro, que não é uma forma de participação política, mas é uma forma de dizer eu existo e eu quero que vocês me olhem”, enfatiza a socióloga e coordenadora da pesquisa Miriam Abramovay.



Invisível diante dos olhos da sociedade, os jovens se organizam e buscam uma forma de aparecer.



“Eu costumo dizer que sempre mobilizei. Eu tinha o início de uma gangue chamada ‘SAN’, que eu mesmo comecei. Eu dizia: galera é o seguinte, vamos pichar as ruas’”, lembra o instrutor de basquete Johnatas Pereira da Conceição.



“Mas comecei a abrir os meus olhos, a perceber que aquela falsa adrenalina era momentânea. E hoje eu encontro uma adrenalina que segue - que é o basquete de rua”, conta Johnatas Pereira da Conceição.



O basquete de rua é um dos projetos que têm dado certo. Ele tem o holofote que a juventude deseja - agrega, dá força e transforma a agressividade em brincadeira.



Mas a pesquisa mostra que a maioria dos projetos públicos feitos para a juventude ainda não tem essa percepção. Até as escolas falham. “Eles criticam muito a educação, que é uma escola que não lhes dá espaço. Que a escola não ensina matemática, português nem ciências. Então, o que eles fazem é aprender as primeiras letras de pichação na escola para ocupar o seu tempo. Isto são palavras deles”, afirma a socióloga Miriam Abramovay.



Da marca das pichações para a marca das quadras. Qual jovem nunca sonhou em ser famoso ou reconhecido nas ruas? Na oficina de barquete de rua, eles são as estrelas. De garoto problema a astro de basquete. Em quadra, Jonhatas é Jonhy, o cara das quadras de Ceilândia.



“Hoje, a minha mãe tem orgulho de dizer que criou agente, de dizer que somos filhos dela”, revela o instrutor de basquete Johnatas Pereira da Conceição.



E os movimentos de Jonhy, agora, inspiram os ainda pequenos passos do jovem Kelvin Lima. “Quem me ensinou vários truques foi o Jonhatas. E quando eu crescer quero ser jogador de basquete”, diz Kelvin dos Santos Lima, de 10 anos.



Os dois fazem parte da oficina de basquete da Central Única de Favelas (Cufa), que já leva em conta este novo olhar sobre as necessidades destes jovens.



“Uns querem proteção, outros querem status. E eles conseguem na gangue, a partir da sua visibilidade do ponto negativo, que seja pichando o muro ou cometendo pequenos delitos. E na oficina de basquete agente tem uma visibilidade positiva, através do esporte, da cultura, da arte e da educação. E eles passam a ser referências na sua própria comunidade, assim como o Kelvin tem como referência um outro jovem da sua própria rua”, explica o coordenador da Cufa/DF Max Maciel.



E não precisa muito para construir um sonho: celular, bolas e a conversa é outra. “A gente vai buscar as medalhas por aí, podem se preparar”, destaca Johnatas Pereira da Conceição.





Reportagem: Albert Steinberger

Imagem: Edson Cordeiro

Edição de imagem: Ademir Valentim

Rede Globo DF TV 1° Edição de 14 de junho 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Atividades sociais para ciranças e adolescentes, do Setor Norte de Brazlândia

Quando se fala em atividades culturais voltadas para os jovens do setor Norte em Brazlândia, percebe-se que há um esforço por parte de alguns membros da sociedade em promovê-las, ou são de entidades não governamentais como as religiosas, ou são governamentais como o Cose do SEDEST( secretaria de desenvolvimento social e trabalho), bombeiro mirim, brigada mirim. Porém o número de vagas, a articulação desses órgãos, entre eles mesmos e o governo, bem como o  de mostrar a comunidade a importância em participar de tais iniciativas se mostram precários. Alguns atendimentos são de ótima qualidade, mais se esbarra na limitação de vagas devido a falta de verbas, outros a qualidade não é lá essas coisas, não suprindo as espectativas da população.
O que fazer diante de tais desafios? Aqui não venho propor uma resposta definitiva e eficaz, mas gostaria de plantar alguns questionamentos,  ponha a pensar em algumas possíveis rotas de caminho.
Se houver maior participação dos pais na vida escolar dos seus filhos por meio de reuniões, como conselhos de classe, será que surgiria o despertar de interesses em criar uma associação de pais e mestres em cada escola? E se surgindo tais associações poderiam elas articularem entre si em busca de soluções adequadas para os desafios da comunidade? E se percebendo como seres integrantes de uma rede maior poderiam estar a par dos acontecimentos políticos de seu bairro, comunidade e cidade, possibilitanto maior engajamento político de seus cidadãos e consequente melhor avaliação dos serviços prestados pelo governo a comunidade? Será que seriam valorizadas as idéias dos jovens, que são bastante criativos e cheios de energia, que ultimamente estão fazendo um mau uso da mesma, por falta de valorização e incentivo aos bens realmente essênciais? Tenho Esperança... Ainda não sei o caminho...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Projeto Cultura e Paz

Cultura e PAZ


  O aumento da violência, na comunidade de Brazlândia, principalmente entre os jovens.




Será que a busca por uma auto afirmação, por desejar sentir-se pertencente a um grupo ou até mesmo por busca de atenção de alguém, que se importe com ele, estabelecendo regras, são causas do aumento da violência entre os jovens, através das gangues?


 A violência, acompanhada do consumo de drogas, são constatados no dia-dia da comunidade, jovens se agregam a gangues, praticando vários tipos de crimes.


Verificar até que ponto a carência dos jovens por uma família estruturada, de condições de crescer bem, de estabilidade emocional, estabilidade econômica e acesso a cultura, pode levá-los a se envolverem com gangues, causando o aumento da violência e do consumo de drogas.


 Objetivos:

A diminuição da violência através da inclusão cultural e social dos jovens.

*Desenvolver e estimular no jovem a reflexão sobre a própria vida e sua importância, através de atividades culturais, baseadas nos valores éticos.


O presente projeto visa o trabalho com os jovens, auxiliando-os a refletir e ressignificar a própria existência, por meio da inclusão cultural e social, onde em conjunto com a escola e entidades sociais e a comunidade, os atendidos teriam acesso a atividades culturais, como teatro, artesanato, livros, filmes, rodas de conversas sobre temas atuais, com a orientação de um técnico, atividades religiosas respeitando os valores e a cultura de cada um. Para que por meio deste trabalho também educativo, possam dar novo significado  a própria existência, passando para protagonistas da própria história, assumindo as suas posições no mundo, reconciliando com o passado e se convertendo para a PAZ.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Problemas encontrados

Quando se fala de Brazlândia, podemos ter várias visões de como é seu cotidiano e suas características, depende dos olhos de quem vê, e qual a ideologia que está por tráz das análises. Para as lideranças comunitárias que são responsáveis pela manutenção da ordem e do desenvolvimento é enfatizado algumas características que a muito tempo foram ultrapassadas, para a população que de fato vive o dia-dia é outra realidade. Percebe-se aumento da violência, em todos os sentidos, principalmente entre os jovens.

Insegurança é um sentimento comum, nesta dita pacata cidade, e descreve o que sente as pessoas que trabalham no comércio. Hoje mesmo, o noticiário das 19:00hs da tv record, noticiou a prisão de uma quadrilha de adolescentes que assaltavam nas mediações da rodoviária da cidade, e mostrou também os moradores de rua que lá fazem ponto, ameaçando e intimidando as pessoas, muitas vezes conseguem arrancar bens e dinheiro de quem tem que passar por lá, para pegar condução.




Rodoviária







A violência doméstica é outro fator que assusta, muitas mulheres já perderam as vidas, pelas mãos dos seus parceiros, o abuso sexual de menores, maltratos tanto de crianças quanto de idosos. O consumo de alcool e outras drogas são bem frequêntes. Outro dia no balneário da cidade deparamo-nos em plena 16:00hs da tárde alguns jovens consumindo drogas, enquanto na escola ao lado ocorria um evento esportivo entre os alunos.




balneário








Em algumas das postagens que disponibilizei aqui no blog, existe relatos de entidades que organizam movimentos socias no combate a drogas e a violência doméstica, mas porque será que o nível de violência vem aumentando? Será que deveria haver uma melhor e maior interação entre essas entidades, quem sabe assim poderia ter várias visões do problema, para buscar soluções mais eficazes? 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

MPDFT ouve comunidade de Brazlândia

MPDFT ouve comunidade de Brazlândia


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios realizou, na manhã do dia 13 de novembro, o segundo encontro do projeto Audiências Públicas. Cerca de 140 moradores de Brazlândia foram ouvidos por Promotores de Justiça no plenário do Tribunal do Júri do Fórum daquela cidade. A iniciativa da Procuradoria-Geral de Justiça busca estimular a população a se manifestar sobre as demandas de suas comunidades relacionadas às atribuições do Ministério Público. Na ocasião, o tema mais debatido foi relacionado ao meio ambiente, uma vez que existem 96 cachoeiras na região, e devido ao fato de Brazlândia ter 65% dos recursos hídricos do DF.


O Procurador-Geral de Justiça, Leonardo Azeredo Bandarra, deu início aos trabalhos, informando aos presentes da necessidade do preenchimento do formulário de atendimento para que as demandas fossem devidamente respondidas. A audiência foi dividida em blocos temáticos: segurança pública, infância e juventude e educação, meio ambiente, saúde e diversos, cultura e lazer.

Em seu discurso de abertura, Bandarra lembrou que o Ministério Público nasceu de um sonho, na época da ditadura, quando liberdade não existia. A Constituição Federal de 1988 criou instituições fortes, visando um Brasil melhor. Foi então criado o MP para tutelar este sonho, para garantir que a lei seja aplicada e cumprida de forma igual para todos. “E como o Ministério Público pode tutelar a sociedade, sem diálogo? Esta audiência pública é uma forma direta de escutar os problemas e os anseios da sociedade”, afirmou o Procurador.

O Coordenador Administrativo de Brazlândia, Tiago Alves, informou que todas as demandas serão catalogadas e que a Ouvidoria do MPDFT dará andamento ao requerimento. As solicitações serão encaminhadas às Promotorias de Justiça para as providências. “Nenhum cidadão ficará sem resposta”, assegurou Tiago aos mais de 140 moradores que participaram da audiência pública. O Promotor lembrou que aquela cidade tem uma rede social muito articulada, com vários projetos em parceria com a população, como os de prevenção ao uso de drogas e de violência doméstica.

O Vice-Presidente da Associação ApipBraz, José Epaminondas dos Santos, ao ser convidado para a audiência pública, elaborou um rol de solicitações que encaminharia ao Ministério Público, tais como: telefone público, água tratada, asfalto nas ruas onde passam os ônibus escolares, posto de saúde na zona rural, dentre outros. Para ele, esta iniciativa é muito importante pois a comunidade tem a oportunidade de ser ouvida pela Instituição, na busca por benfeitorias.

Gilvan Gomes da Silva é da Brigada Mirim de Brazlândia, que atua em parceria com a Promotoria de Justiça da cidade. Segundo ele, durante a audiência, vários problemas apontados pela comunidade são de fácil solução pela autoridade pública. As principais reivindicações de Gilvan foram as obras paralisadas no Parque Veredinha e a falta de política pública de saúde, educação e segurança pública.

O sociólogo Ricardo Attuch realiza um trabalho voluntário que busca um desenvolvimento sustentável na cidade há mais de 10 anos. Segundo ele, Brazlândia é uma cidade estratégica, uma vez que é responsável pelo abastecimento de 65% da água potável do Distrito Federal. Ele denuncia que a divisa com o município de Águas Lindas causa um violento impacto nos recursos hídricos da região.

Os moradores de Brazlândia procuraram o MPDFT para buscar: instalação de posto policial; iluminação pública próximo a escola; crescente aumento de uso de drogas; falta de segurança na área rural; crescimento populacional não planejado; criação de uma escola técnica; pontos de cultura para os jovens; parque infantil; uso irracional da água; estação de tratamento de esgoto da Caesb; loteamento no Incra 9; degradação ambiental; tratamento ortopédico; UTI para o hospital; falta de geriatra e de medicamentos; manejo adequado de agrotóxicos; criação de agência do INSS; equipamento para realização de exame de mamografia; criação de um Centro de Assistência Social para trabalhar com crianças, jovens e adultos; dentre outros.

Atenderam ao convite da Procuradoria-Geral de Justiça e participaram da audiência pública os Promotores de Justiça: André Luiz Pereira do Lago César, Antonio Henrique Suxberger, Cláudia Valéria Queiroz, Dênio Augusto de Oliveira Moura, Hudson de Moraes, Isabel Maria de Figueiredo Duraes, Karel Ozon Monfort Raad, Lais Cerqueira Silva, Leandro Lobato Álvarez, Libanio Alves Rodrigues, Márcia Pereira da Rocha, Mariana Fernandes Távora, Marta Eliana de Oliveira, Nelson Faraco de Freitas, Nísio Edmundo Tostes, Sérgio Eduardo Gomide , Vetuval Martins Vasconcelos.


Site:  Ministério Público do Distrito Federal e Territórios