segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ministério Público de Brazlândia faz premiações em concurso cultural


Escrito por MPDFT

Sex, 10 de Dezembro de 2010 10:24



Estudantes de Brazlândia participaram, nesta terça-feira, da premiação do concurso cultural do projeto de prevenção ao uso de drogas, desenvolvido pela Promotoria de Justiça e pela Diretoria Regional de Ensino da cidade. O concurso contou com a participação de 11 escolas para a escolha da logomarca, do slogan e do nome do projeto.



O promotor de Justiça Leandro Lobato Alvarez, coordenador administrativo da Promotoria de Justiça de Brazlândia, entregou a premiação aos vencedores. "Foi muito importante contar com a participação de alunos de várias escolas de Brazlândia para fazer a seleção dos melhores trabalhos", conta o promotor.



O estudante Levi de Morais Leôncio, do 1º ano do Ensino Médio do Centro de Ensino Fundamental Incra 09, foi premiado em duas categorias. Levi disse que ficou surpreso por ter sido premiado pela logomarca e pelo nome fantasia. O estudante de 16 anos já trabalha com arte no Projeto Cerrado em Pauta, da Universidade de Brasília (UnB), e disse que a iniciativa da Promotoria conseguiu mostrar aos jovens uma outra possibilidade, fora do mundo das drogas. Segundo o estudante, uma das contribuições do projeto é "tentar tirar os jovens da vida triste, mostrando que é possível outro caminho, como o esporte, a cultura, o lazer e a arte". O outro vencedor foi Luiz Carlos Dias Junior, do Centro de Ensino Fundamental Irmã Regina.




Informações:

http://www.brazlandia.com.br/cultura-e-lazer/ministerio-publico-de-brazlandia-faz-premiacoes-em-concurso-cultural.html

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Esporte

Torneio 7 de setembro
(13/09/2010 - 16:29)



Dois dias de muito futebol marcaram o 37º Torneio do 7 de setembro. Organizado pela direção do Clube Atlético Brazlândia e com apoio da Administração Regional de Brazlândia o evento reuniu cerca de 10 mil pessoas no campo do Atlético.





            Várias equipes do futebol amador de Brazlândia e de outras localidades participaram no último domingo (12), no Campo do Atlético, da final do tradicional Torneio do 7 de Setembro. Numa disputa emocionante time do Milan bateu o Vila e sagrou-se campeão de 2010, “esse torneio é tradicional tanto que é a 37ª edição e não podíamos deixar de dar apoio necessário para a sua realização, as equipes participantes estão de parabéns”, disse Professor Nilson, administrador de Brazlândia.
O dia da Independência do Brasil é o escolhido todos os anos pelo Clube Atlético Brazlândia para realizar o torneio, no entanto, devido o aumento no número de equipes de futebol participantes do ‘7 de setembro’, o torneio passou a ser realizado em dois dias, a final ficou para o domingo, “o Clube Atlético Brazlândia é tradição e enquanto tivermos condições faremos este torneio para celebrar o futebol em nossa cidade”, contou Sebastião Maria da Encarnação, o Sr. Pelé – idealizador do torneio e um dos fundadores do Atlético. O time do Milan Esporte Clube e a equipe Vila São José foram os protagonistas da final da categoria titular que foi disputada nos pênaltis.
O torneio faz parte da tradição futebolística de Brazlândia, sendo mais antigo do que o Campeonato de Futebol Amador da cidade que está na 34ª edição. Este ano, o 7 de setembro atraiu aproximadamente 5 mil pessoas ao Campo do Clube Atlético Brazlândia, time anfitrião do torneio.
O Resultado ficou assim:
Titular
- Campeão: Milan Futebol Clube
- Vice-campeão: Equipe Vila São José
Time Anfitrião do torneio:
Clube Atlético Brazlândia






 Milan






Vila       Fonte:http://www.brazlandia.df.gov.br/

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Cultura e política

Home > Bom Dia DF > 04/08/2010 > Reportagem




Brazlândia: Diversão é fundamental

Em Brazlândia, moradores reclamam da falta de espaços culturais. Com mais de 60 mil habitantes, a cidade não tem sala de cinema nem de teatro.



A falta de opções de lazer em Brazlândia uniu alguns jovens. “Não existe um lugar onde a gente possa se divertir. O único jeito que a gente encontrou foi a dança”, conta o dançarino de break Helrison Pereira.



“Aqui não tem casa de cultura, não tem um teatro ou um projete que trabalhe algo que seja prazeroso para a juventude”, fala o coordenador do grupo de dança, Paulo Humberto de Almeida.



Os espaços que existiam, como o Balneário Veredinha, que já foi ponto de encontros e apresentações da cidade, agora estão fechados. Para ensaiar, os jovens usam o pátio de uma escola pública.



“Gostaríamos de ter um espaço público, uma casa de cultura que abrigasse todas as manifestações culturais dos jovens. Espaço para treinar, se apresentar, ter shows”, indica Allison Dias, outro coordenador do grupo.



Quem quer fazer um programa cultural tem que sair da cidade. O cinema mais próximo fica a quase 30 quilômetros, no shopping de Taguatinga.



“O fato de ter que pegar ônibus já desestimula. E, no final de semana, o transporte coletivo é pior, não passa direito. A comunidade fica sem opção”, reclama Paulo Humberto.



Em Brazlândia há 47 mil eleitores; 51% deles têm até 35 anos. São jovens, como os que fazem parte do grupo de dança, que vão às urnas escolher quem tem as melhores propostas para a cidade.



E não basta só fazer promessas. “Prometeram uma praça do hip hop, que não saiu. Eles fizeram a Praça da Bíblia, mas, nesse lugar, só deixam fazer show quando tem as festas da igreja”, conta o dançarino Antonio Bezerra.



“Acho que é o momento deles fazerem algo concreto, algo que não fique só no papel. A gente está cansado disso. Na verdade, a gente só é visto como cidadão quando estamos na fila votando. Depois, você cai no esquecimento”, acredita Paulo Humberto.



“Todo ser humano precisa ser feliz e a cultura faz com que a pessoa seja feliz, sim”, ressalta o jovem.



Reportagem: Lívia Veiga

Imagens: Rafael Sobrinho

Produção: Stephanie Alves

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Centro de convivência do Idoso

Baile da Melhor Idade 2010

(16/06/2010 - 11:27)







Valorização do idoso e resgate da auto-estima são as bandeiras dos projetos de convivência para o idoso como o Centro de Convivência do Idoso CCI - COSE e o Projeto Santa Izabel que funciona ao lado da Paróquia São Sebastião. A realização do Baile da Melhor Idade é uma das formas que os projetos encontram para auxiliar os idosos, principalmente as mulheres, na busca por um motivo maior para continuar vivendo, “o compromisso que nós temos é com o resgate da auto-estima de nossos idosos. A realização deste baile permite a integração entre o idoso, seus familiares e a sociedade em geral, as participantes sentem-se mais vivas”, explica Maria Antônia, uma das coordenadoras.



Os projetos voltados para área social têm como meta erradicar a exclusão social, resgatar auto-estima dos envolvidos em situação de risco; à margem da sociedade, bem como os que integram a terceira idade. O governo, tanto na área federal, quanto no âmbito regional tem trabalhado para que a sociedade acolha estas pessoas de forma que elas possam participar ativamente do convívio social, no entanto, é necessário que as famílias também façam a sua parte para que estas pessoas, em situação de risco, possam continuar vivendo.



Nos casos dos idosos, este tipo de evento, é crucial para que as mulheres, mães e avós, continuem a auxiliar na educação dos filhos e netos contribuindo para a organização da sociedade, “a valorização da mulher é muito importante para a educação mais necessária na sociedade que é a educação que começa no lar O governo e a administração, sempre que necessário, darão apoio e suporte para auxiliar esses grupos, pois sempre que precisamos deles, são os primeiros a participarem dos nossos eventos e isso é muito gratificante”, destacou Professor Nilson, administrador de Brazlândia.



A deputada distrital e ex-secretária de Ação Social Eliana Pedrosa esteve presente e disse que a valorização do idoso deve ser levada em todas as instâncias da sociedade, “o trabalho de conscientização e de respeito ao idoso reflete nos eventos como este, o Baile da Melhor Idade de Brazlândia sempre foi um exemplo para outros locais do Distrito Federal”, disse Eliana que entregou a faixa e a coroa de Rainha à Olga Ribeiro, Rainha da Melhor Idade de 2010.



As escolhidas da noite da melhor idade foram:



- Rainha: Olga Ribeiro Martins, 61 anos – 3 filhos e 4 netos (CCI);



- 1ª Princesa: Ivanilda Maria Silva, 70 anos – 3 filhos e 7 netos (Santa Izabel);



- 2ª Princesa: Maria Nilce Fernandes de Souza, 61 anos – 5 filhos, 5 netos e 7 bisnetos; (CCI)



- Miss Simpatia: Leni Alves de Santana, 67 anos – 9 filhos, 21 netos e 7 bisnetos (CCI).










ASCOM Texto: VIVIANE MARTINS e Fotos: Iderlon Calasancio

Marcha para Jesus 2010

A força dos evangélicos em Brazlândia

(16/06/2010 - 16:25)







A fé é a maior demonstração do cristão em revelar toda a confiança em seu líder maior que é Jesus. Assim, mais uma edição do evento Marcha Brazlândia para Jesus, demonstrou que a força evangélica tem crescido e concretizado pilares antes não imaginados em Brazlândia, que é tida como uma das mais tradicionais e católicas cidades do Distrito Federal. Cerca de 8 mil pessoas participaram do evento que contou com uma estrutura de palco e iluminação, montados na Praça da Bíblia, para confraternização e louvor no final da caminhada.



Diversos pastores e fiéis das mais diversas Igrejas Evangélicas de Brazlândia e DF, participaram do evento que percorreu as ruas da cidade com um grito de fé e amor por Jesus Cristo, “é o segundo ano que participo, pois antes não era evangélica e hoje acredito que o ‘senhor’ mudou minha vida. Eu vivia no mundo fazendo coisas ruins e hoje sou bom para minha esposa e filhos, esse evento é uma demonstração de que Brazlândia está mudando seus conceitos”, disse Clayton Alves de Oliveira, 26 anos e morador da quadra 36 da Vila São José.



O administrador de Brazlândia Professor Nilson disse que o evento é especial para os evangélicos, já que há poucos durante o ano específico para este público, “é interessante e bonito a união das pessoas e independente do segmento religioso, o importante é respeitar a crença de cada um”, acredita. Essa foi a 9ª Edição da Marcha Brazlândia para Jesus.























ASCOM Texto: VIVIANE MARTINS e Fotos: Iderlon Calasancio

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Reportagem

A seguir trago uma reportagem que vi hoje na TV Globo que mostra um estudo feito sobre os jovens e suas relações com as gangues.



Estudo aponta falhas nos projetos para a juventude no DF


Gangues com centenas de adolescentes. A Secretaria de Direitos Humanos e a Cufa apresentam hoje, dia 14, um estudo sobre violência juvenil no DF. Foram ouvidos 73 integrantes de gangues.

Cada rabisco pelas ruas é uma assinatura de gangue. O estudo feito pela Secretaria Especial de Direito Humanos, da Presidência da República, em parceria com a Central Única de Favelas, a Cufa, mapeou 60 delas. Algumas chegam a ter mais de 400 participantes. No total, foram ouvidos 73 integrantes desses grupos. Mas, o que esses muros pichados têm a dizer?



“Estar em gangue é uma forma de participação na sociedade. Claro, que não é uma forma de participação política, mas é uma forma de dizer eu existo e eu quero que vocês me olhem”, enfatiza a socióloga e coordenadora da pesquisa Miriam Abramovay.



Invisível diante dos olhos da sociedade, os jovens se organizam e buscam uma forma de aparecer.



“Eu costumo dizer que sempre mobilizei. Eu tinha o início de uma gangue chamada ‘SAN’, que eu mesmo comecei. Eu dizia: galera é o seguinte, vamos pichar as ruas’”, lembra o instrutor de basquete Johnatas Pereira da Conceição.



“Mas comecei a abrir os meus olhos, a perceber que aquela falsa adrenalina era momentânea. E hoje eu encontro uma adrenalina que segue - que é o basquete de rua”, conta Johnatas Pereira da Conceição.



O basquete de rua é um dos projetos que têm dado certo. Ele tem o holofote que a juventude deseja - agrega, dá força e transforma a agressividade em brincadeira.



Mas a pesquisa mostra que a maioria dos projetos públicos feitos para a juventude ainda não tem essa percepção. Até as escolas falham. “Eles criticam muito a educação, que é uma escola que não lhes dá espaço. Que a escola não ensina matemática, português nem ciências. Então, o que eles fazem é aprender as primeiras letras de pichação na escola para ocupar o seu tempo. Isto são palavras deles”, afirma a socióloga Miriam Abramovay.



Da marca das pichações para a marca das quadras. Qual jovem nunca sonhou em ser famoso ou reconhecido nas ruas? Na oficina de barquete de rua, eles são as estrelas. De garoto problema a astro de basquete. Em quadra, Jonhatas é Jonhy, o cara das quadras de Ceilândia.



“Hoje, a minha mãe tem orgulho de dizer que criou agente, de dizer que somos filhos dela”, revela o instrutor de basquete Johnatas Pereira da Conceição.



E os movimentos de Jonhy, agora, inspiram os ainda pequenos passos do jovem Kelvin Lima. “Quem me ensinou vários truques foi o Jonhatas. E quando eu crescer quero ser jogador de basquete”, diz Kelvin dos Santos Lima, de 10 anos.



Os dois fazem parte da oficina de basquete da Central Única de Favelas (Cufa), que já leva em conta este novo olhar sobre as necessidades destes jovens.



“Uns querem proteção, outros querem status. E eles conseguem na gangue, a partir da sua visibilidade do ponto negativo, que seja pichando o muro ou cometendo pequenos delitos. E na oficina de basquete agente tem uma visibilidade positiva, através do esporte, da cultura, da arte e da educação. E eles passam a ser referências na sua própria comunidade, assim como o Kelvin tem como referência um outro jovem da sua própria rua”, explica o coordenador da Cufa/DF Max Maciel.



E não precisa muito para construir um sonho: celular, bolas e a conversa é outra. “A gente vai buscar as medalhas por aí, podem se preparar”, destaca Johnatas Pereira da Conceição.





Reportagem: Albert Steinberger

Imagem: Edson Cordeiro

Edição de imagem: Ademir Valentim

Rede Globo DF TV 1° Edição de 14 de junho 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Atividades sociais para ciranças e adolescentes, do Setor Norte de Brazlândia

Quando se fala em atividades culturais voltadas para os jovens do setor Norte em Brazlândia, percebe-se que há um esforço por parte de alguns membros da sociedade em promovê-las, ou são de entidades não governamentais como as religiosas, ou são governamentais como o Cose do SEDEST( secretaria de desenvolvimento social e trabalho), bombeiro mirim, brigada mirim. Porém o número de vagas, a articulação desses órgãos, entre eles mesmos e o governo, bem como o  de mostrar a comunidade a importância em participar de tais iniciativas se mostram precários. Alguns atendimentos são de ótima qualidade, mais se esbarra na limitação de vagas devido a falta de verbas, outros a qualidade não é lá essas coisas, não suprindo as espectativas da população.
O que fazer diante de tais desafios? Aqui não venho propor uma resposta definitiva e eficaz, mas gostaria de plantar alguns questionamentos,  ponha a pensar em algumas possíveis rotas de caminho.
Se houver maior participação dos pais na vida escolar dos seus filhos por meio de reuniões, como conselhos de classe, será que surgiria o despertar de interesses em criar uma associação de pais e mestres em cada escola? E se surgindo tais associações poderiam elas articularem entre si em busca de soluções adequadas para os desafios da comunidade? E se percebendo como seres integrantes de uma rede maior poderiam estar a par dos acontecimentos políticos de seu bairro, comunidade e cidade, possibilitanto maior engajamento político de seus cidadãos e consequente melhor avaliação dos serviços prestados pelo governo a comunidade? Será que seriam valorizadas as idéias dos jovens, que são bastante criativos e cheios de energia, que ultimamente estão fazendo um mau uso da mesma, por falta de valorização e incentivo aos bens realmente essênciais? Tenho Esperança... Ainda não sei o caminho...